Sacrossanta Basílica Menor Santuário São Francisco de Assis

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Há quase três semanas, a comunidade católica tem ouvido, de modo especial quem acompanha a Santa Liturgia dominical, a respeito das verdades de Jesus, as verdades sobre aquilo que Ele realmente é. E hoje não será diferente. Pois é a Palavra que vem para unir, convocar, e afirmar aos homens o senhorio do próprio Cristo Jesus.

A leitura do Evangelista São Lucas mostra Jesus numa região movimentada, Cafarnaum. A mesma cidade a qual Ele já havia afirmado para Maria, sua mãe Santíssima, que ele precisava começar a cumprir a vontade do Pai por meio da sua vida pública. É por meio dos milagres por Ele realizados que essa vida pública, messiânica de Jesus. Mostrando assim que às vezes o homem encontra-se morto com relação às suas expectativas, morto espiritualmente, principalmente quando utiliza a fé para negociar com Jesus. Especialmente os jovens, para quem Frei Alexandre Lima vem pregando maciçamente nos últimos tempos, ele reforça, “jovens, com Deus não se negocia!”. Não se pode pedir isso para alcançar aquilo. Não se pode prometer algo a Jesus para que ele retribua com outra coisa. Essa prática não condiz com alguém que está verdadeiramente na presença do Senhor Jesus e compreende genuinamente a vivência do Evangelho. Há que se reconhecer que, muita coisa na vida do homem nada tem a ver com satanás, mas sim com suas próprias atitudes, com seus maus hábitos, com suas paixões desenfreadas, que arrastam o ser humano e impedem o alcance da libertação que Jesus oferece para quem n’Ele crê, todos os dias.

Então, para aqueles que estão em estado de murmuração e que nessa celebração busca a Jesus, e não simplesmente pelo que acham que Ele pode realizar, recebam: “Ele pode muito mais do que você imagina”, lembrou Frei Alexandre. O sofrimento e a dor são oportunidade de aprendizado para os homens, assim como há oito séculos vem pregando, vem afirmando, a espiritualidade franciscana. “Toma a sua cruz, e siga-me”. Mas é necessário entender, e não ver a cruz como uma sogra, um vizinho, o presidente da República. Cada um é a sua própria cruz, diante da cultura pecaminosa de cada um, e por isso a cada um se recomenda tomar a sua própria. E assim, amar profundamente a Fé na Igreja Católica Apostólica Romana, reconhecendo-se como pecador.

É necessário entender que apenas Jesus é o pastor das ovelhas perdidas. No combate espiritual, a vitória de Jesus sobre o demônio é o sinal da vontade de Deus. Sinal de que o bem sempre prevalecerá. Sinal de que o mal deve se pagar com o bem, mesmo sabendo que não é algo simples. Somente com a leitura do Evangelho se consegue colocar esse ensinamento em prática. Quando o homem é tomado pela força maléfica, ele é tomado pela tentação, que é o significado da palavra demônio, pela divisão e separação, que é o significado da palavra diabo, e pela acusação, que é o significado da palavra satanás. É necessário descobrir quem está reinando na vida de cada um, causando o mal em seus trabalhos, casas, pastorais, movimentos, famílias. Será que cada um não o responsável por essa reinação, principalmente quando se inferniza a vida do irmão?

No Evangelho do domingo, quando Jesus fala a Pedro, “cala-te”, é porque Pedro estava pensando como os homens, mas ele soube perdoar, se arrepender e voltar atrás. Quando negou Jesus, não se desesperou, encontrou misericórdia. E para alcançar a misericórdia verdadeiramente, um profundo arrependimento se faz obrigatório. Algo que o Frei Alexandre, em 15 anos de sacerdócio, insiste: “a cura só começa quando se inicia o perdão, quando eu começo a perdoar as pessoas, a liberar o meu perdão, a me arrepender dos meus pecados, e não conforme o nosso jeito de querer convencer a Jesus no cumprimento de nossas vontades. Ele só cumpre a Sua vontade, por excelência!”.

Algumas pessoas que não recebem a cura, ficam chateadas. Mas não é o sacerdote quem cura, quem cura é Jesus. O sacerdote é apenas um instrumento. Na Palavra, quando o demônio inquire Jesus, sobre o que o Senhor quer dele, se o Senhor tinha vindo para destruí-lo, Jesus não bate papo com o diabo, nem com o demônio, pois com eles não há conversa. Cada um, por meio do batismo, também tem autoridade para expulsá-lo, para exorcizá-lo. Exorcismos não são apenas para aqueles que estão “encapetados”, mas, inclusive segundo Padre Pio, para todos os que precisam da reconciliação com o Pai, da penitência e da confissão. Já dizia o padre que “o maior exorcismo que pode acontecer na vida de uma pessoa é a confissão”, pois o que o sacerdote desliga na terra, é desligado nos céus, e o que o sacerdote liga na terra, é ligado nos céus, e é isso que o exorcismo faz, tira o homem das garras do demônio e o leva para Deus.

Para aqueles que acham válida uma confissão em cada, lembrem-se, a cada confissão, absolvem-se os pecados do corpo, mas quem paga por cada um deles é a alma. Sim, o inferno existe, e ele pode começar dentro de cada um. Somente Jesus pode fazer com ele saia, ordenar “cala-te” e mais nada! Há várias coisas tendenciosas dentro do homem que podem ser expulsas, mas é necessário que cada um permite a Deus tirá-lo da língua comprida, da fofoca, da concorrência, da disputa, dos maus pensamentos, dos maus julgamentos, das más acusações. E ao final do exorcismo, não se esquecer da invocação do Espírito Santo de Deus, para que o ruim se vá e as tentações não voltem, com força total. A força da tentação é tamanha, mas cada um, pelo poder do Espírito Santo, e pelo poder do batismo, tem o poder de expulsar a fonte maléfica do demônio.

Mais uma vez, quando se encontra na Palavra, o espanto de todos com a autoridade de Jesus, intimamente revelada ao coração do Pai. Autoridade sobre tudo, inclusive sobre nossas enfermidades, nos explica a confiança que cada um deve encontrar no Senhor. Entregue nas mãos d’Ele tudo o que pode levar à morte física, e tudo o que pode levar à morte espiritual. Arrependa-se, aceite a Jesus como o Senhor da sua vida e lembre-se: Diga, diante d’Ele tudo o que você quer, Deus quer os detalhes! (Hab, 2).us pensamentos, dos maus julgamentos, das más acusações. E ao final do exorcismo, não se esquecer da invocação do Espírito Santo de Deus, para que o ruim se vá e as tentações não voltem, com força total. A força da tentação é tamanha, mas cada um, pelo poder do Espírito Santo, e pelo poder do batismo, tem o poder de expulsar a fonte maléfica do demônio.

Mais uma vez, quando se encontra na Palavra, o espanto de todos com a autoridade de Jesus, intimamente revelada ao coração do Pai. Autoridade sobre tudo, inclusive sobre nossas enfermidades, nos explica a confiança que cada um deve encontrar no Senhor. Entregue nas mãos d’Ele tudo o que pode levar à morte física, e tudo o que pode levar à morte espiritual. Arrependa-se, aceite a Jesus como o Senhor da sua vida e lembre-se: Diga, diante d’Ele tudo o que você quer, Deus quer os detalhes! (Hab, 2).

Fotos: Gerlania Moraes