De Jonas e Francisco: personagens que nos ajudam no caminho de conversão

Mensagem Litúrgica da Santa Missa de 4 de março de 2020, Missa do Padroeiro, 1aLeitura (Jn 3, 1-10), Sl (50), Evangelho (Lc 11, 29-32) e Mensagem em Ação de Graças das Fontes Franciscanas, “Dos que fazem penitência!”

Por Patrícia Gomes

Na Mensagem Litúrgica dessa quarta-feira (4), Missa do Padroeiro, nosso Pároco o Reitor, Frei João Benedito OFMConv., destacou a figura de Jonas, que aparece logo na primeira leitura. Jonas era um homem simples, que foi enviado para a evangelização de uma grande cidade: Nínive. Ele foi para a missão descrente da conversão da cidade, mas a população acaba se convertendo e Jonas fica irado com essa conversão, pois não a queria. Na verdade, era Jonas que havia se convertido, mas ele não aceitava essa mudança de vida, pois se sentia indigno da misericórdia de Deus. Costuma-se dizer que Jonas foi engolido por um peixe e vomitado diante do povo de Nínive e que tal fato ajudou na conversão da população. Veja mais fotos da Santa Missa clicando na imagem abaixo:

O Pároco enfatizou que, na verdade, muitas vezes nós somos como “Jonas”, pois não queremos a nossa própria conversão. Naquela época, uma minoria acreditou em Jesus, e em diversas passagens bíblicas Jesus nos diz que “chora pela geração perversa” ou ainda “chora por uma Jerusalém que não se converte”. O Tempo da Quaresma é bastante propício para crermos de fato nesse Jesus misericordioso e questionarmos se realmente aceitamos a sua misericórdia em nossas vidas.

Nesse sentido, São Francisco foi um homem que aceitou a misericórdia de Deus por excelência e chegou ao extremo da penitência, a fim de se aproximar ainda mais de Deus. Os escritos dizem que ele fez tanta penitência que, ao final, pediu perdão para o próprio corpo, por o ter maltratado tanto. Apesar de tanto esforço, Francisco era um homem do equilíbrio, pois conseguia conciliar penitência com oração e alegria. Não se tornou uma pessoa mal-humorada ou rígida por seguir os preceitos de Deus, assim também, somos convidados a viver na simplicidade de pureza de São Francisco.

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