Ela nasceu em função de um de seus inúmeros milagres.
Contam os registros que, Tomazinho, uma criança de 1 ano e 8 meses, estava brincando sozinho, quando a mãe dele foi chamá-lo, encontrou-o sem vida, afogado em uma vasilha com água. Desesperada, ela invocou a ajuda de Santo Antônio.
Durante sua oração, fez uma promessa: se conseguisse a graça de ter seu filho vivo novamente, ela daria aos pobres a quantidade de pão proporcional ao peso do bebê. O menino retornou a vida e deu início a tradição. Hoje em dia, muitos fiéis costumam levar pães para serem abençoados na Missa dedicada ao Santo e, depois, fazem a distribuição para amigos e familiares em sinal de agradecimento ou em forma de um pedido especial a Santo Antônio.
O Santo nasceu em 1195, em Lisboa, numa família nobre e rica, com o nome de Fernando de Bulhões, foi educado em Coimbra.
Aos 15 anos, tornou-se membro da Ordem de Santo Agostinho e foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Nesse tempo, a fama de Francisco de Assis já percorria Portugal. Em 1220, a chegada à Coimbra das relíquias de cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos, levou o jovem Fernando a entrar para a ordem dos Franciscanos. Ele adotou o nome de Antônio e partiu para Marrocos, de onde partiu logo por motivo de uma doença tropical, com a intenção de ir para a Espanha, mas uma tempestade o levou para a Sicília, de onde foi para Assis e conheceu São Francisco.
Foi destinado a desenvolver seu ministério na Itália, em Pádua, onde morreu em 13 de junho de 1231, com 36 anos, e muito doente, depois de uma intensa vida de pregação e muito milagres.
Somente de Santo Antônio nós fazemos uma TREZENA, e não uma NOVENA, e isto por dois motivos: Um devocional, em vida a fama do Santo era de fazer treze milagres por dia; um histórico, este foi o santo canonizado mais rapidamente na Igreja (31/05/1232). Na ocasião, o Papa decidiu canonizá-lo, no processo, que precisava de três milagres. Foram recolhidos 53, e não houve tempo para comunicar aos frades a data da celebração.
Os frades tiveram somente 13 dias para preparar a primeira festa em Pádua, e para isto a cidade se reunia toda noite para rezar e para preparar a solenidade, nascia assim a trezena do Santo.
Santo Antônio é o santo mais famoso e devotado da Igreja, venerado em muitas religiões. O doutor da Igreja é amado pela gente simples. O pobre e doente que é lembrado no momento de desespero e doença. O celibatário recordado no momento de encontrar um casamento. O Santo Franciscano que encontrou um sentido para sua vida no Senhor e é invocado para encontrar as coisas perdidas.
A este Santo, neste ano de um modo especial, queremos suplicar a benção para que seja superada esta pandemia, e que levando o pão para nossas casas e para as pessoas que amamos, possamos contar com a intercessão do santo de Lisboa, de Pádua, e do mundo todo.
Santo Antônio, rogai por nós!