A importância do número 40 na história da salvação

Mensagem Litúrgica da Quarta-Feira de Cinzas, 1ª Leitura (Jl 2, 12-18), Salmo Responsorial (Sl 50/51), 2ª Leitura (2Cor 5, 20-6,2) e Evangelho (Mt 6, 1-6. 16-18)

Nessa Quarta-Feira de Cinzas (26), O pároco, Frei João Benedito OFMConv.,  Lembrou à Assembleia e aos fiéis que acompanharam a transmissão da Santa Missa pelo canal do Santuário no Facebook, que o número quarenta tem um simbolismo muito grande dentro da história da salvação. Clique na imagem e veja mais fotos da celebração.

O povo de Israel, por exemplo, foi liberto da escravidão do Egito e fez a travessia no deserto durante quarenta anos, mas durante esse tempo resmungou contra Deus e quis voltar atrás.  Moisés também passou quarenta dias no Monte Sinai para fazer a aliança com Deus. O profeta Elias, por sua vez, ficou quarenta dias no deserto e pediu para que Deus lhe tirasse daquele sofrimento, mas o Senhor lhe deu o sono e, assim que acordou, o pão, para que pudesse continuar com a sua quaresma. São Francisco também adorava fazer quaresmas, pois sabia do poder transformador desses quarenta dias de reflexão e vivência na presença de Deus. No entanto, as maiores quaresmas foram feitas por Jesus Cristo: a primeira, antes de morrer, quando foi tentado no deserto e a segunda, que compreende o período da ressurreição até a ascensão do Senhor.

O Frei João Benedito reforçou que o número quarenta representa transformação, preparação. Todas as vezes que ele apareceu na Bíblia surgiu de forma despretensiosa, mas ao final representou uma grande mudança na vida de todos aqueles personagens bíblicos que viveram a quaresma. Por essa razão, a Liturgia dessa quarta-feira de cinzas nos convida seriamente a fazer esse percurso com a ajuda de três armas poderosas: o jejum, a esmola e a oração.

Na segunda parte da homilia, o Frei Flávio abordou o tema da Campanha da Fraternidade desse ano, que está em Lucas 10, 33-34: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. O Frei disse que o tema desse ano convida a comunidade católica a fazer como o bom samaritano que sentiu compaixão do homem que havia sido maltratado no meio do caminho. O Papa Francisco já falou sobre a “globalização da indiferença”, em que as pessoas não se comovem mais com a dor dos outros, não derramam lágrimas pelo próximo. O Papa pede para que olhemos ao nosso redor e tenhamos esse olhar de misericórdia, pois a Parábola do Bom Samaritano nos impulsiona a sair de nós mesmos, a fazer pelos outros, a sair da indiferença.

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