Cenáculo Arquidiocesano em honra ao Imaculado Coração de Maria é celebrado no Santuário
No sábado, dia 30 de outubro, uma missa especial celebrada pelo arcebispo Dom Paulo Cezar Costa às 16h marcou a celebração do Cenáculo Arquidiocesano em honra ao Imaculado Coração de Maria.
A festa da Imaculada é profundamente importante no santuário franciscano
Durante a saudação inicial, Frei João Benedito, reitor do Santuário, falou da alegria de receber o movimento do cenáculo diocesano com representantes de todas as comunidades da arquidiocese de Brasília e da diocese de Luziânia, ainda dentro do mês da celebração dos 40 anos de fundação da paróquia. “Nós nos alegramos como uma só família e nos unimos nessa celebração eucarística para louvar e agradecer tudo de bom que Deus nos concede a cada um de nós e ao cenáculo diocesano”. Frei João Benedito lembrou a estreita ligação de São Francisco de Assis com Nossa Senhora, desde a Porciúncula até São Maximiliano Kolbe, padroeiro da província, aquele que é considerado o Apóstolo da Imaculada. “Com muita alegria acolhemos nosso arcebispo mais uma vez e todos os devotos. A festa da Imaculada é importante no santuário franciscano”, disse.
A Igreja, assim como Nossa Senhora, é nossa mãe
Durante a homilia, Dom Paulo Cezar Costa lembrou que o Cenáculo nos remete a Pentecostes, à vinda do Espírito Santo que prepara os discípulos pra sair e espalhar a Boa Nova. “O Espírito Santo coloca a Igreja em saída”. Quem olha para Nossa Senhora, quem vive voltado para ela, se coloca em missão. E se coloca em missão confiante porque Maria é mãe. Ouvimos no Evangelho que Maria aos pés da cruz é entregue por Jesus a nós, como nossa mãe. “É preciso que confiemos em seu amor materno, como filhos e filhas e confiando no seu amor materno, que olhemos para fora”. Ao falar da primeira leitura, tirada do Apocalipse, vemos a imagem da mulher que vai dar à luz. “Essa mulher é Maria, mas também é a Igreja”. Dom Paulo Cezar explicou que, da mesma forma que Jesus veio ao mundo por intermédio de Maria, nós nos tornamos cristãos por meio da Igreja. A maternidade da Igreja continua por nosso intermédio quando levamos a boa nova, quando anunciamos a Cristo, proclamamos o seu amor e a sua salvação. “Quando nosso testemunho desperta a fé de outras pessoas, a maternidade da Igreja vai tomando forma, acolhendo seus novos filhos e filhas”, disse o arcebispo. E ampliar a função de mãe da Igreja é missão de todos. “É preciso que todos nós, toda pastoral, todo movimento assuma a missão e difunda a nossa espiritualidade. Quem vive a maternidade de Maria é missionário”, disse. Para levar a Igreja a quem ainda está longe dela, é preciso uma doação alegre, bonita, generosa de cada um de nós que sai em missão.