Você já deve ter escutado que ter mãe é tão bom que até Deus quis ter uma, não é mesmo? E Ele tem uma Mãe que também é nossa. A Virgem Maria deu à luz o Menino Jesus que é Deus, assim, foi criado em uma família, com mãe e pai, para servir de modelo para todos os cristãos. No último fim de semana foi celebrada a Sagrada Família, e passados três dias, celebra-se a Mãe de Deus e da Igreja, mais conhecido como ano novo.
Esta comemoração ocorre dentro da Oitava de Natal (oito dias após o nascimento do Emanuel, primeiro dia de janeiro), para relembrar o nascimento do Filho de Deus. Segundo a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da Igreja Ocidental que começou a ser celebrada no século VI, em Roma, provavelmente junto com a dedicação do templo, na passagem de ano, a “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das primeiras igrejas marianas de Roma.
Maternidade Divina
Este tema é um dogma da Igreja proclamado pelo Concílio de Éfeso, em 431 (d. C) e depois conhecido por outros congressos universais como o de Calcedônia e os de Constantinopla. Trata-se da Imaculada como a verdadeira Mãe de Deus, de Jesus.
No que se refere à economia da salvação, Santa Maria é intercessora da humanidade, auxiliando os filhos de Deus, de acordo com a Carta Encíclica Redemptoris Mater: “A Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, “ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abbá! Pai! ” (Gál. 4, 4-6). Já no Concílio Vaticano II: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 66).
No primeiro dia do ano também se recorda o Dia Universal da Paz e nada mais do que Nossa Senhora que encara os ideias de paz, amor e solidariedade e que mandou rezar o terço, por este motivo, durante as aparições em Fátima. Foi quando apareceu pela terceira vez, em 13 de julho de 1917, aos três pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisco. Havia mais de duas mil pessoas ansiosas para saber da mensagem, quando ela falou: “Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem; que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”. Ela deu a solução para o término das mortes e misérias humanas, para a paz permanente.
Desta forma, o Santuário São Francisco de Assis deseja um próximo ano de paz, graças e fé!
Paz e bem!
Fontes: formacao.cancaonova.com/; a12.com/academia/catequese/; fatima.arautos.org/